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segunda-feira, 27 de maio de 2013

juízo, olhem lá...

Imagem daqui

Os portugueses não são preguiçosos, não produzem pouco, nem têm de figurar obrigatoriamente em rankings de gente que acha que tem de numerar tudo para compreender os factos básicos da vida.
Tirando a vicissitude da tendência de ter governos que trabalham para as corporações estrangeiras, apesar de pagos pelos impostos dos cidadãos nacionais, Portugal é um grande país e alvo de grande cobiça internacional.
De que outra maneira se pode explicar que, periodicamente, cheguem cartagineses, gregos, romanos, espanhóis, franceses, ingleses, americanos, russos, alemães e o diabo a quatro para explorar o Zé Povinho e dizer que temos é de fazer assim e assado, porque eles é que sabem e eles é que têm as carteiras cheias e dá cá mais um par de milhões por esta ajuda que vos estou a dar?
Pelos vistos, os portugueses produzem o suficiente para alimentar incessantemente todos os pouco escrupulosos que vêm aqui amealhar o que depois depositam em paraísos fiscais, e ainda têm educação suficiente para não insultar e correr à paulada os piratas e corsários que só dizem mal da sua galinha de ovos de ouro.
Se Portugal não valesse mesmo nada e só desse tantos problemas, como apregoam, quem no seu perfeito juízo vinha para cá sacar juros e mais juros, impostos e mais impostos, e esvaziar sem dó nem piedade os cofres do Estado e dos civilizados e cumpridores portugueses?
Tenham dó e, se quiserem que continuemos a esportular o dinheirinho que tão fartamente vos alimenta, dobrem a língua e tratem-nos com respeito. Mais não seja porque já perdemos algumas vezes os brandos costumes e já corremos alguns canibais à paulada, matámos uns quantos porta-vozes de interesses estrangeiros a tiro e varremos invasores.
Juízo!