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sexta-feira, 16 de novembro de 2012

o maior golpe

foto MMFerreira
Elegemos pessoas para gerirem os bens comuns que, mal se apanham nessa posição, nos subtraem poder e bens, para os alienar, vendendo-os a empresas que assim se tornam donas de nós. Tem de haver uma forma de tornar completamente ilegal este tipo de acções. De ilegalizar permanentemente políticos e o poder que se conferem. Afinal, todos os outros são a maioria e é preciso que seja respeitada.

domingo, 21 de novembro de 2010

coisas entediantes

Por acaso até acho graça a quem se manifesta contra a NATO e depois me manda emails contra a mutilação feminina nos países muçulmanos, mais contra o apedrejamento de mulheres adulteras (ou não). Onde é que está a lógica? E, sobretudo, onde estavam os manifestantes anti-guerra e anti-genocídios e políticamente correctos no 11 de Setembro?
A manifestar-se contra os Estados Unidos, dizia-me ontem uma amiga. Sim, porque os culpados da morte de mais de três mil pessoas nas torres gémeas foram, sem dúvida, os EUA... Aliás, os terroristas e os totalitaristas só aparecem única e exclusivamente por culpa dos EUA.
O mundo é mesmo simples para alguns: para os extremistas ocidentais, o Demónio vive no Médio Oriente; para os extremistas a Oriente, o mal está nos EUA e nos seus aliados. Os manifestantes Green Peace e anti-Nato e anti-guerra e anti-mutilação e anti-discriminação, esses iluminados que entendem tudo, condenam sobretudo quem não procede como eles? Ah, mas ser anti é que está a dar.
Nunca serei a favor da guerra, mas também não sou de dar a outra face. Acredito que devemos confrontar quem age contra nós para que não se instale a impressão de que calo e consinto. Mas não me ocorre jamais ser contra uma organização que, na hora do aperto, vai dar o corpo ao manifesto para continuar a separar as liberdades democráticas da tirania dos regimes totalitários.
E não estou aqui a dizer que a tirania vem do Islão, porque infelizmente, sabemos que na maioria dos países islâmicos há muita gente a ser violentamente reprimida pelos regimes que não aceitam outras liberdades senão as de quem pode e manda.
Estou a afirmar que prefiro uma NATO, contra a qual ainda tenho capacidade de me manifestar, se quiser, a saber que posso levar um tiro se mostrar que não estou de acordo com o ditador de serviço.
As guerras e os seus métodos não são justas. Mas que raio de coerência há em protestar contra os EUA e a NATO, e achar que todo o terrorismo se justifica por causa das políticas externas ocidentais? Então os outros países são compostos de querubins de auréola que não conspiram, nem são capazes de gerar políticas igualmente cruéis e genocidas?
É muito mais fácil pensar a preto e branco, claro, escolher um lado que fique bem e não pensar antes de gritar palavras de ordem e excitados argumentos para eliminar qualquer possibilidade de resposta que não seja igualmente facciosa. Que tédio...
Entretanto, há um grupo de ditadores que conseguiu capitalizar a imagem de um terceiro mundo em que só existem vítimas e inocentes. Os inocentes ocidentais não contam e são culpados até prova em contrário. É preciso ter paciência, caramba.